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Causas de úlcera

Uma úlcera desenvolve-se quando se alteram os mecanismos de defesa que protegem o estômago ou o duodeno do suco gástrico (por exemplo, quando se altera a produção da quantidade de muco). Não se conhecem as causas de tais alterações. Praticamente todas as pessoas produzem ácido no estômago, mas só entre 1 % e 10 % desenvolvem úlceras. Pessoas diferentes geram diferentes quantidades de ácido no estômago. O padrão de secreção de ácido em cada pessoa tem tendência para se manter durante toda a vida. De fato, os lactentes podem ser identificados como secretores de tipo baixo, intermédio ou alto. Os secretores do tipo alto têm maior tendência para desenvolver úlceras pépticas do que os secretores do tipo baixo. No entanto, as pessoas com uma abundante secreção, duma forma geral, nunca desenvolvem úlceras e outras com secreção baixa fazem-no. É óbvio que estão implicados outros fatores para além da secreção ácida.
Muitas pessoas com úlcera duodenal têm, além disso, bactérias do tipo Helicobacter pylori no estômago. Atualmente, estas bactérias são consideradas como a causa principal da úlcera péptica. O mecanismo pelo qual estas bactérias contribuem para a formação das úlceras é desconhecido.
As úlceras gástricas diferenciam-se das duodenais por tenderem a desenvolver-se mais tarde. Certos medicamentos (sobretudo a aspirina e anti-inflamatórios não esteroides)
provocam erosões e úlceras no estômago, especialmente nas pessoas de idade avançada. Estas erosões e úlceras têm tendência para sarar quando se interrompe o tratamento com fármacos. A recorrência é pouco provável, a menos que se reinicie o mesmo tratamento. Algumas úlceras gástricas cancerosas (malignas) também podem dar a impressão de que se curam, o que torna difícil diferenciá-las das não cancerosas (benignas), bem como das provocadas por medicamentos.